Se eu mudasse de time de futebol, seria como se estivesse traindo gerações de corinthianos. Mais de 100 anos de história deste time se entrelaçam com a minha família. Quando pequena eu escutava lá no Parque São Jorge: "se Deus é brasileiro, Jesus Cristo é corinthiano". Hoje, estudando religião, pude constatar que as pessoas mudam mais de religião do que de time de futebol.
Aparentemente esferas distintas, mas com características muito semelhantes. Uma forte religiosidade marca a adesão de uma pessoa nestes dois espaços sociais, e sem dúvida, deve existir uma empatia do "fiel" com essa nova identidade.
Mas enfim, como mãe e corinthiana, sinto que teremos que aprender a lidar com essa nova escolha da Bia. Mesmo sabendo que ela escolheu errado, kkkk, sei que um dia seu coração se voltará a sua alma de mulher e de corinthiana.